Limites para continuar


Você me disse que passei dos limites?
Mas o mundo não me apresentou muros
Então desfaça suas teorias raivosas
Vai acabar morrendo envenenado
Envolvido em correntes enferrujadas
Não vivo de migalhas deixadas pelo caminho
Vire o disco e escute outras versões
Veja agora minha revolução interna
Minhas mãos eu uso para escrever
Foda-se suas opiniões prontas e seu ar de vencedor
Meus castelos não são feitos de cartas ou areia
Prefiro a dissonância do que sinto, um grito livre
Sentimentos não são relicários para serem guardados
Pare, pense e se volte contra você mesmo se é capaz
Meus olhos foram feitos para o horizonte
Assim como as suas palavras foram em vão
Sustentar suas verdades com os punhos vai te levar
Para longe de tudo que significa mudança
Se encare no espelho, me diga se sou eu o seu inimigo
Jamais serei eu destruindo a inocência das crianças
(Esse ar de menino)
Isso é o que me faz sentir cada segundo mais forte
Suas ilusões de poder serão descarregadas pouco a pouco
Colocadas num chão volátil onde irá afundar
Onde suas ruínas estiverem serei o primeiro a construir uma nova história,
Encharcada em água cristalina e compaixão
Diferente do estreito, violento e velho pensamento de monarquia que você plantou
Respeito suas intenções de querer me acordar
Mas sinto que quem dorme sonhando com um trono inexistente não sou eu
Volto meus ideais para o alto com os pés firmes em terra
Sei o significado de errar e pedir perdão, mas não
Não dessa vez
Nunca vou devolver, revidar e alimentar qualquer razão para enfrentar minha fraqueza com as mãos sujas de sangue
Deixo essa parte para os que não tem, pois não veem, poesia no momento de dizer o que fazem por aqui
O infinito se alcança com amor, paz e proteção
Me de agora um abraço, persiga seus próprios motivos
Para continuar

Iberê Lopes Unidade na Diversidade iberealsur.versos@blogger.com

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