vontade seguir outro rumo
que o vento me leve daqui
e não me pergunte por onde eu quero ir
se fosse um deus ou coisa assim
faria dos sonhos que tenho planos perfeitos
me conte mais alguns segredos
que ainda quero descobrir
com quem andei todo esse tempo
na verdade tudo se misturou de um jeito
que já nem me encontro em mim
devolva as chaves do meu peito
que ele não vai mais abrir
sinto a chuva fina cortando meu rosto
tenho medo de me tornar um homem frio
agora que sei tudo ou a metade dos teus sinais
me resta erguer novos castelos
sob as muralhas de gelo
que deixaste em volta de mim
ser realista não vai apagar meus sentimentos
nem o olhar que tenho
vai cegar diante do concreto
a vida pode dizer bem mais
do que as palvaras amareladas
de prever o que o mundo vai contar
sobre os dias que passei
não quero o destino traçado
quero alma livre
e uma história com começo e meio, mas sem fim
Iberê Lopes Unidade na Diversidade iberealsur.versos@blogger.com