O que dizer?

Vê agora o que pode acontecer quando não se sabe bem a direção das palavras, o sentido certo das amarguras de dizer sem querer o que se quer...o que se pensa sem pensar. Liberto minhas mãos, não vou sufocar meus instintos. Se for preciso ir, eu vou...
Alimentar canções de fazer mansidão onde teimar a lágrima, não faça do nosso encontro um lugar seguro sem igual...desenho os caminhos, persigo meus sonhos por estradas de matizes desiguais. Carrego comigo tudo sem deixar as lembranças desaparecerem como almas perdidas. Quem entrelaça suas luminosidades com meu universo deve entender que sou movimento, nunca ao relento, pois tudo tem suas razões pra existir.
Desperto em madrugadas frias, lamento feridas, jogo flores pelo chão pra passar silenciosamente as dores de te ouvir sussurrar o desamor tendo no peito o contrário pra contar. Então me diz que a porta vai estar aberta quando amanhecer, vamos perdoar e celebrar as loucuras que só podemos fazer por amar.
Preciso dizer que percebo o mundo em cores que talvez tu não consiga ver...podemos começar fazendo um pacto: te empresto minhas emoções infantis de se encantar com a mesma paisagem todos os dias, por olhar sempre outras dimensões. E tu...me alcança tua razão de ver a distancia com a força simétrica de desafiar o impossível.

Iberê Lopes Unidade na Diversidade iberealsur.versos@blogger.com

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